domingo, 29 de novembro de 2009

A negligência familiar é uma realidade

Mais que os problemas financeiros, de saúde e exclusão do convívio social, a dependência química dos pais é responsável por uma das principais formas de violência contra crianças: a negligência familiar. Onde pais e mães são, disparado, os protagonistas de violação dos direitos da criança e do adolescente. Isso quer dizer que eles deixam de dar alimento, abrigo, roupa ou amor às crianças pelas quais são responsáveis. Sem contar os casos de violência e maus-tratos.
Em uma pesquisa feita no Paraná, confirma que 43,2% do total de violações de direitos partem dos pais, sendo 23,7% de responsabilização da mãe e 19,5% do pai. E a história não muda muito quando a criança fica com outros responsáveis, além de tios, avós, madrastas e padrastos.
Em casos de negligência, os responsáveis podem ser punidos pelos crimes de abandono de incapaz e por maus tratos, previstos no Código Penal. E, para a criança vítima de negligência, os sinais podem permanecer.
De acordo com a Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi), as crianças vítimas de negligência podem não apresentar um desenvolvimento físico ou emocional normal, com prejuízo no relacionamento social e no diálogo. Sem receber amor dos pais, as próprias crianças crescem não demonstrando amor ou ficar indiferentes com as pessoas com quem convive.

Abrigos
Na tentativa de se evitar a negligência de pais usuários de álcool ou outras drogas com os filhos, o que pode provocar inclusive morte das crianças pela falta de cuidado, os órgãos responsáveis são obrigados a retirar a criança do convívio da família para manter seu bem-estar.
Interferir no ambiente familiar é necessário para evitar situações extremas, como a registrada um caso de um bebê com apenas 25 dias morreu por negligência dos pais, usuários de droga em Maringá, no noroeste do Estado.
Este não é um caso isolado só em Maringá, o Ministério Público registra, em média, dois casos por semana de pedido do Conselho Tutelar para afastamento da criança da família pelo uso de droga de pelo menos um dos pais.

“Em decorrência de problemas familiares, tem hoje muitos casos de crianças abrigadas”. Antes de se recorrer ao abrigo, o Conselho Tutelar tenta encontrar algum parente que possa tomar conta da criança.

Fonte: htpp://diganaoaerotizaçaoinfantil.word.com

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